CAQUI

O caqui, uma fruta muito apreciada em todo o mundo, é originário da Ásia, principalmente China e Japão. Chegou ao Brasil em 1890 com os imigrantes japoneses, mas sua expansão ocorreu a partir de 1920, quando estes trouxeram para cá o domínio da produção desta fruta. O principal pólo produtor brasileiro é o estado de São Paulo, seguido da região Sul do país. A colheita do caqui paulista ocorre de fevereiro a junho, com pico nos meses de março e abril.
O tipo Fuyu é o mais cultivado entre os caquis no Brasil, caracteriza-se por produzir frutos sem sementes, de polpa branco/amarelada, com sabor adocicado, sem adstringência, com baixa acidez e epiderme amarelo-avermelhada.
A maioria das variedades tem tendência para produção de frutos partenocárpicos, ou seja, que frutificam mesmo que não ocorra polinização, resultando em frutos sem sementes.
Quando as sementes são numerosas, a polpa do caqui fica com uma cor escura, enquanto que nos frutos com poucas sementes, a tonalidade escura aparece ao redor delas, originando o caqui popularmente chamado de “caqui chocolate”.
Praticamente toda a produção de caqui destina-se ao consumo como fruta fresca no mercado interno. A pequena parte destinada à industrialização é utilizada para preparo de passa de caqui ou para produção de vinagre.

Propriedades nutricionais
Esta fruta é rica em betacaroteno (pró-vitamina A, importante para saúde dos olhos e do sistema imunológico e é um dos principais antioxidantes contra o envelhecimento), niacina (a vitamina B3, que ajuda a prevenir enxaqueca e a facilitar a digestão) e fibras (favorecendo o funcionamento intestinal).